"Pretendemos ainda no mês de abril submeter ao presidente Bolsonaro novos parâmetros acerca do Bolsa Família para que isso seja submetido ao Congresso. Sendo isso viável, já em agosto, quando especialmente os beneficiários do Auxílio Emergencial retornam ao programa, poderiam encontrar um Bolsa Família mais fortalecido. Esse estudo está em andamento, essas informações contribuem para que possamos chegar em uma política pública mais eficaz. Então, com aval do presidente e aprovação do Congresso, pretendemos ampliar e fortalecer o programa em 2021", disse.
O ministro também explicou que a reestruturação busca ampliar de forma que o programa atinja maior quantidade de beneficiários. Além disso, visa fortalecer o Bolsa Família enquanto ferramenta, de forma "que fique mais clara a execução do programa, que é um somatório de várias políticas públicas". Ele ainda explicou que, caso o presidente dê aval, as mudanças serão encaminhadas ao Congresso por meio de uma Medida Provisória.
João Roma falou também sobre o início do pagamento do Auxílio Emergencial, que chegará a mais de 40 milhões de pessoas com investimento superior a R$ 44 bilhões do governo federal. O valor é de R$ 250 para os beneficiários, com exceção das famílias unipessoais, que recebem R$ 150, e das mulheres chefes de família, que recebem R$ 375.
"Essa é a caminhada que enquanto nação temos que seguir para superar isso. Há um quesito que aflora também que é a questão da economia, o que faz com que muitas pessoas estejam hoje em situação muito mais precária, sem ter a possibilidade de buscar o sustento de suas famílias, muitas delas já com problema de segurança alimentar, passando fome. O que o governo brasileiro conseguiu fazer desde o ano passado foi chegar junto a essa população mais vulnerável com o Auxílio Emergencial. Foram nove parcelas, com investimento de R$ 294 bilhões, equivalente a dez anos de execução do Bolsa Família", salientou
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