Na próxima segunda-feira (21) é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional da luta das Pessoas com Deficiência. A Super Estágios alerta sobre a importância de inserir estudantes com essa limitação no mercado de trabalho

Foto: Agência Brasília | Edição: Matheus Salomão Redação Tribuna do DF

O estudante de Publicidade e Propaganda, Lucas Silva, faz estágio como editor de vídeo e trabalha com anúncios para redes sociais. A paraplegia flácida limita os movimentos do estudante por afetar as suas pernas, mas não o impediu de assumir uma vaga no mercado de trabalho na área em que gosta. 

“Na minha adolescência não via pessoas como eu em cargos de nível superior e ter essa oportunidade é uma conquista pessoal, pois demonstra que o nosso físico não limita nossa capacidade profissional”, explica o estudante.

Lucas faz parte dos cerca de 45 milhões de brasileiros, que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possuem algum tipo de deficiência, representando 24% da população.  O dia 21 de setembro representa um marco na conscientização e reforçar a importância de criação e manutenção de políticas públicas que buscam integrar esse público na sociedade como um todo.

O primeiro passo pode ser dado pelas as empresas, na oferta de vagas para pessoas com deficiência (PCD). A Super Estágios, empresa de recrutamento de estagiários, reforça a importância da criação de um ambiente inclusivo nas empresas, como uma ação para vencer o preconceito e reduzir as barreiras do pleno desenvolvimento de cada indivíduo. 

O diretor da Super Estágios, Eduardo Lineker é um incentivador desse movimento. “No estágio não é diferente, incluir o jovem PCD no mercado de trabalho é o primeiro passo para que ele possa se desenvolver na vida profissional. Além disso, o estágio é uma oportunidade para que o jovem possa aprender a se relacionar com outras pessoas, ao mesmo tempo em que as outras pessoas aprendem a se relacionar com ele e acolhê-lo”, defende.

Segundo Lineker, o estudante com deficiência que obtém uma oportunidade de estágio tem suas limitações respeitadas e o ambiente é adequado diante da sua dificuldade. “A adaptação é feita de acordo com tipo e grau de deficiência do jovem. Mas há casos em que os jovens com deficiência não necessitam de adaptações e concorrem (e muitas vezes são contratados) às vagas de estágios com os estudantes sem nenhuma limitação. É importante salientar que o tempo máximo do estágio é de dois anos, mas esta regra não se aplica ao estudante com deficiência que pode atuar na oportunidade de estágio enquanto durar o seu vínculo escolar.

As pessoas com deficiências têm asseguradas o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela a empresas, de acordo com a legislação vigente.

Serviço: Estágio, ferramenta essencial para a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho

Informações: https://www.superestagios.com.br

REDAÇÃO TRIBUNA DO DF